Caso 62: clínica

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MOTIVO DA CONSULTA:
A paciente surgiu na consulta porque não gostava da “linha escura junto à gengiva” que tinha no incisivo central superior direito.

DIAGNÓSTICO:
Paciente do sexo feminino com 33 anos, não fumadora. Apresenta o dente 11 com tratamento endodôntico reabilitado com uma coroa. Esta coroa mostra um interface cervical infiltrado. A linha do sorriso era alta sendo muito visível esta zona. A paciente tinha um fenótipo gengival espesso e uma boa higiene oral.

PLANO DE TRATAMENTO:
Foi proposto à paciente remover a coroa infiltrada e fazer uma nova coroa com infraestrutura em Zr revestida a cerâmica. Como esteticamente a coroa estava muito bem conseguida a paciente e a sua médica dentista mostravam dúvidas na necessidade ou não de intervir de imediato. Após esclarecimento da minha posição sobre os interfaces infiltrados decidimos em conjunto intervir.  Nestas situações quanto mais cedo intervir melhor

NOTAS DO TRATAMENTO:
Foi realizada uma pré impressão para a confeção de uma coroa em resina de polimerização dual. Após um corte transversal com turbina a coroa infiltrada foi removida com um microluxador. O coto dentário foi re-preparado definindo melhor a forma e a localização da margem cervical. Foi necessário colocar resina composta na superfície vestibular da coroa provisória para melhorar a sua estética. A impressão foi feita com uma técnica de dupla mistura com silicones de duas viscosidades e de presa rápida. No laboratório foi confecionada uma coroa com infraestrutura em Zr revestida a cerâmica. Após colocação em boca verificamos que a coroa mostrava uma translucidez maior que o simétrico não cumprindo com os nossos objetivos estéticos. O ceramista teve oportunidade de observar na clínica a situação recolhendo registos para posterior retificação. A nova coroa foi colocada em boca e aprovada pela paciente. A cimentação definitiva foi feita com cimento de ionómero de vidro reforçado com resina.