Caso 11: laboratório

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MOTIVO DA CONSULTA:
Substituição de uma prótese combinada, no maxilar superior, por uma reabilitação totalmente fixa.

DIAGNÓSTICO:
Paciente do sexo feminino, com 69 anos, não fumadora. Apresenta uma prótese combinada no maxilar superior. A porção fixa corresponde a uma ponte metalo-cerâmica de 4 elementos com os dentes 1.3/1.1 e 2.1 como pilares e o dente 1.2 como pôntico. A porção amovível corresponde a uma prótese esquelética de 5 elementos. A retenção da prótese esquelética é feita por um gancho no dente 1.4 e um “attachement tipo t” colocado no dente 2.1.

PLANO DE TRATAMENTO:
A reabilitação proposta, consistia na colocação de uma ponte metalo-cerâmica implanto-suportada no 2º quadrante, evitando-se a prótese esquelética. Após a realização do estudo imagiológico, seria decidido definitivamente, o número e localização dos implantes a colocar. A paciente não mostrou interesse na substituição da ponte metalo-cerâmica antero-superior.

NOTAS DA COLABORAÇÃO “MÉDICO DENTISTA & TÉCNICO DE PRÓTESE DENTÁRIA”:
O estudo imagiológico foi realizado utilizando uma guia imagiológica confeccionada em laboratório após correcta montagem em articulador. A forma e o número de dentes foram discutidos em conjunto com o clínico no sentido de simular o projecto idealizado para a reabilitação definitiva. Os dentes foram feitos com sulfato de bário para que na TAC apresentassem uma boa opacidade. A guia incluiu retenções em acrílico para melhor estabilização durante a realização da TAC. Após a realização da TAC foi feita uma impressão de arrasto com silicone de adição com duas viscosidades. O modelo resultante foi digitalizado e essa imagem foi sobreposta á imagem da TAC. A planificação virtual foi feita em equipa e deu origem a uma guia cirúrgica realizada com o auxílio de tecnologia CAD-CAM. Após colocação dos implantes e sua osteointegração, foi feita a impressão definitiva utilizando a técnica de dupla mistura com dupla viscosidade. No laboratório, foi iniciada a confecção de uma ponte metalo-cerâmica de 3 elementos com o elemento 2.2 em suspensão Com o correcto posicionamento dos implantes, foi possível utilizar “cotos standard" simplificando tecnicamente o trabalho e reduzindo custos. Após verificação da infra-estrutura metálica em boca foi colocada a cerâmica. O ceramista fez o levantamento da cor no consultório procurando integrar o trabalho na reabilitação já antiga que a paciente tinha. A ponte após verificação e aprovação foi cimentada. A reabilitação apesar de pouco extensa (sem o elemento 2.6) mostrou-se capaz estética e funcionalmente.